Lua-de-Mel: Cobá e Tulum – Parte 3
Mais alguns dias aqui na Riviera Maya e conhecemos outros 2 lugares incríveis e claro, vamos detalhar tudo aqui no Viagens Incríveis.
O primeiro passeio que fizemos foi em Cobá, que foi uma das maiores comunidades Maia de todos os tempos, abrigando cerca de 50.000 habitantes e localizada no interior de Quintana Roo.
Veja no mesmo mapa do último post a localização exata de Cobá:
Logo ao chegar em Cobá você já é recebido pelas dezenas de guias turísticos credenciados pelo governo. Isso é um ponto extremamente positivo, afinal você tem a segurança de que tudo é organizado e as informações são as mais precisas possíveis.
Como pegamos um tour diretamente pelo nosso hotel (The Royal – Playa del Carmen) já tínhamos o transporte e guia inclusos no pacote, pagamos $139 dólares por pessoa pelo transporte + visita arqueológica + aventuras.
O tour completo com o guia local, que é um Maia nativo, dura cerca de 45 minutos com bastante informações sobre os Maias e permite que você tire fotos e conheça as principais ruínas do local. Importante lembrar que neste primeiro momento, não é possível subir em nenhuma das ruínas.
Após as explicações sobre o estilo de vida dos Maias que lá viviam, você está “livre” para tirar fotos e principalmente visitar a Nohoch Mul, o principal templo de Cobá.
Das ruínas da entrada até a Nohoch Mul são cerca de 2km que você pode fazer a pé (não recomendamos), alugando bicicletas ou alugando um Taxi Bike, para até 2 pessoas. Estivemos lá no mês de Agosto e o calor estava infernal, por isso não recomendamos fazer o trajeto caminhando. Independente de como você vá, prepare suas garrafas de água, por mais que Cobá fique em meio à selva e isso te faz pensar que é mais refrescante, o calor é muito intenso (acredite!).
Nós alugamos um Taxi Bike, o que nos custou $12 dólares e valeu muito a pena, principalmente por que é possível aproveitar melhor o caminho e relaxar um pouco por conta do calor.
Como dito antes, o passeio com o Taxi Bike nos leva até o templo principal Nohoch Mul, que na língua Maia significa “A Grande Montanha”. Realmente a pirâmide é a maior entre todas as construções do período clássico Maia, com 42 metros de altura e sendo a única com possibilidade de subir até o topo.
Provavelmente você já deve ter ouvido falar de Chichén Itzá também, que é certamente a pirâmide mais visitada do México. Bom, Nohoch Mul é ainda maior e tem lá suas vantagens em relação à Chichén Itzá, como ter a possibilidade de escalá-la e que é muito legal!
Pode até parecer fácil subir os 42 metros de altura, mas o calor atrapalha e te faz cansar muito mais rápido. De qualquer forma vale muito a pena tentar subir. Se você tiver problemas de equilíbrio ou medo de altura, redobre a atenção e não olhe pra trás até chegar ao topo, os degraus são estreitos e de pedra escorregadia. Para subir/descer existe uma corda para auxiliar e ao chegar ao topo, a vista é simplesmente demais!
Para o passeio em Cobá existem 2 alternativas, uma delas visitando somente o espaço arqueológico e outra que contempla uma visita à uma comunidade Maia (com refeição inclusa) + rapel à um cenote + Tirolesa.
Fizemos o passeio mais completo sinceramente não achamos muita vantagem. O ponto alto do passeio é a visita arqueológica e a escalada ao grande templo, sem dúvidas. Mas se você tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre os Maias atuais e seu estilo de vida, é legal fazer o passeio completo. Se você quer mais contato com a natureza, a visita e nado no cenote é bem interessante também, principalmente por fazer a descida de rapel (nunca tínhamos feito antes e foi bem tranquilo).
Na visita ao cenote, infelizmente estávamos sem nossa câmera fotográfica então não temos fotos, mas é algo semelhante à foto abaixo. É realmente bem bonito.
Bom, o outro passeio que fizemos foi a visita à Tulum, uma outra comunidade Maia mas essa é a única construída na costa da Riviera Maya, com uma sensacional vista para o Mar do Caribe.
As ruínas de Tulum são tão impressionantes quanto as de Cobá, mas o que chama atenção é a organização do local e a preservação de cada uma das construções. Toda a área de Tulum era, e continua sendo, murada para proteger seus habitantes de possíveis ataques inimigos. Além do muro, a população se protegia também pelo mar caribenho que por possuir o 2º maior recife de corais do mundo, impedia que embarcações inimigas atacassem pelo mar.
Diferente de Cobá, Tulum concentrava um número menor de habitantes e somente Maias de “alta-classe”, como os considerados semi-deuses, intelectuais e artistas. Ainda que toda sua construção seja do final do período clássico é uma viagem no tempo poder conhecer cada um dos cantos dessa civilização.
Outro ponto interessante da visita é entender como foram construídas cada uma das edificações, sempre com um propósito diferente e com relação com o sol.
Muito interessante para quem gosta de um pouco mais de história.
Ah, é possível encontrar centenas de iguanas por Tulum e elas não estão nem um pouco preocupadas com os visitantes.
Se você quiser, na saída de Tulum há alguns nativos que cobram cerca de $ 5 dólares por uma foto segurando uma dessas iguanas gigantes.
Dica: O calor também é muito forte em Tulum, lá é possível aproveitar o mar então leve roupas de banho para lá.
Resumindo, se você gosta de história e tem interesse em conhecer um pouco mais sobre a cultura e costumes Maias, não deixe de visitar Cobá e Tulum. Lembrando que fizemos os 2 passeios em dias diferentes, dessa forma é possível aproveitar melhor cada um dos lugares.
Caso queira fazer todos os passeios por conta própria, é possível, porém, arriscado. Vale a pena pagar um pouco mais para ter um guia, eles estão preparados e acostumados com turistas, ou seja, eles possuem as principais informações turísticas e históricas que você precisar.
Você já foi para Tulum e/ou Cobá?
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